quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VANE DEFINE SECRETARIADO ATÉ DIA 15


O prefeito eleito de Itabuna, Vane do Renascer (PRB), espera anunciar a sua equipe de secretários, no máximo, até dia 15 de novembro. A preferência, disse, será por nomes que se encaixem no perfil da mudança prometido durante a campanha eleitoral. “Estamos conversando com os partidos e queremos anunciar todo o secretariado até dia 15 [de novembro]“, afirmou em entrevista exclusiva ao PIMENT. A íntegra será publicada no final de semana.
A partir da definição do secretariado e com o diagnóstico inicial da máquina administrativa, o prefeito eleito quer articular as ações prioritárias para os primeiros cem dias de governo. Uma das grandes preocupações é a área da Saúde. Ele afirmou que buscará um quadro técnico e a conversa com os partidos aliados tem avançado. Mas fez um alerta:
- Certos (definidos) até agora na equipe, só os eleitos [em 7 de outubro] -  respondeu, numa referência a ele próprio e ao vice, Wenceslau Júnior (PCdoB), que acompanhou a entrevista.
Nesta quinta, 1º, Vane e o vice, Wenceslau Júnior (PCdoB), devem ter encontro com o prefeito Capitão Azevedo (DEM) para tratar de transição de governo. O prefeito eleito afirma ter sido muito proveitoso o contato inicial da sua equipe de transição com o atual governo, ocorrido há duas semanas.

Fonte: Pimenta Blog

Bancos fecham na sexta, feriado de Finados


As agências bancárias não abrem nesta sexta-feira (02/11), feriado de Finados. Os consumidores que, por ventura, tiverem contas de consumo a vencer neste dia poderão deixar para pagar no próximo dia útil, ou seja, na segunda-feira (05/11).

Quem quiser adiantar, pode fazer os pagamentos nos terminais de autoatendimento das agências. Vale lembrar que os tributos normalmente já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados, portanto, o consumidor não precisa se preocupar, porque a conta com vencimento no dia 2 de novembro deve está agendada para o dia 5.

Fonte: O Bancário

PREFEITO ELEITO SE REUNIU COM DIRIGENTES DA CAIXA ECONÔMICA


O prefeito eleito Claudevane Leite, Vane do Renascer, se reuniu com dirigentes da Superintendência Regional Sul da Caixa Econômica Federal, em Itabuna, para discutir os 22 projetos financiados pelo Governo Federal no município. Um total de 12 contratos vencem no próximo dia 30 de novembro e pelo menos outros 20 necessitarão de prorrogação para que as obras não sofram descontinuidade em 2013.
Na oportunidade, os técnicos da CEF informaram que o município recebeu cerca de R$ 102 milhões em investimentos federais nas áreas de saneamento básico, habitação, saúde e esporte, com contrapartida de R$ 4 milhões da prefeitura. O prefeito Vane esteve acompanhado do vice-prefeito eleito Wenceslau Junior, sendo recebido pelos gerentes regionais de Construção Civil, Antonio Almeida; Governo, Euclides Monteiro; Jianeto Jorge; Pessoa Jurídica, dentre outros técnicos da Superintendência.
O prefeito Vane reafirmou aos dirigentes e técnicos da CEF que o município terá administração austera, eficiente e técnica para que os principais compromissos que assumiu sejam executados em benefício da população. “Digo aos senhores que desejamos a Caixa como parceira para que a gestão pública responda às obrigações que tem com a cidadania. Desejamos uma gestão que busque a excelência e é nessa direção que vamos nos empenhar”, disse o prefeito eleito.
Também participaram do encontro Giltânia Menezes, gerente de Desenvolvimento Urbano da CEF; Jianeto Jorge, gerente regional de Pessoa Jurídica; Elizabeth Milagres, coordenadora da área Técnica e Social; os gerentes Antonio Vinicius Alves da Cruz, Pedro Ribeiro; e o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Walter Itamar Nuno Campos Junior.
Fonte: Blog do Ricky

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Dia do Saci



 O Dia do Saci consta do projeto de lei federal nº 2.762, de 2003 (apensado ao projeto de lei federal nº 2.479, de 2003), elaborado pelo Chico Alencar, (PSOL - RJ) e Ângela Guadagnin (PT - SP), com o objetivo de resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao "Dia das Bruxas", ou Halloween, de tradição cultural celta. Propõe-se seja celebrado em 31 de Outubro.

Etimologia
"Saci" é oriundo do termo tupi sa'si. "Matimpererê" é oriundo do termo tupi matintape're.

O saci
A figura do saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou como gracioso, conforme as versões comuns ao sul.
Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia européia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo. Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais.

Representação
O saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos. Sobre este último caractere, é de notar-se que, já na mitologia romana, registrava Petrônio, no Satiricon, que o píleo conferia poderes ao íncubo e recompensas a quem o capturasse.
Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.
O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII ou começo do XIX.

Papel do mito
A função desta "divindade" era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.
Como suas qualidades eram as da farmacopéia, também era atribuído, a ele, o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.

Na cultura popular
Literatura
"Retrato do Saci-pererê" (2007) por J. Marconi
O primeiro escritor a se voltar para a figura do saci-pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra O Saci-Pererê: resultado de um inquérito, primeiro livro do escritor.
Mais tarde, em 1921, o autor voltaria a recorrer ao personagem, no livro O Saci, seu segundo trabalho dedicado à literatura infantil.

Hoje é o Dia do Saci Pererê


MPF comemora decisão que mantém índios em terra guarani-kaiowá no MS


O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, suspendeu operação de retirada dos índios guarani-kaiowá do acampamento Pyelito Kue, atendendo a pedido da Fundação Nacional do Índio, após intensa mobilização de cidadãos na internet. O Ministério Público Federal tinha feito o mesmo pedido e foi contemplado pela decisão de hoje.
“A mobilização das redes sociais foi definitiva para alcançar esse resultado. Provocou uma reação raramente vista por parte do governo quando se trata de direitos indígenas”, disse o procurador da República Marco Antonio Delfino de Almeida, que atua em Dourados. A situação dos guarani em Pyelito Kue se tornou assunto em todo o país quando os índios divulgaram uma carta em que se declaravam dispostos a morrer em vez de deixar as terras, assim que foram notificados do despejo pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul.
Pela decisão de hoje, os 170 indígenas podem permanecer em uma área de 2 hectares dentro da fazenda Cambará, em Iguatemi/MS, até que os trabalhos de identificação da terra indígena sejam concluídos. Relatório de Identificação e Delimitação da Terra Indígena falta ser publicado pela Funai. A desembargadora Cecilia Mello determinou o envio da decisão à presidente da República, Dilma Rousseff e ao ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.
À Funai, a desembargadora determinou que “deve adotar todas as providências no sentido de intensificar os trabalhos e concluir o mais rápido possível o procedimento administrativo de delimitação e demarcação das terras”. Os trabalhos se arrastam há pelo menos 3 anos, quando a Funai assinou um Termo de Ajuste de Conduta com o MPF para examinar a questão territorial dos guarani-kaiowá.
Pyelito Kue
Os guarani-kaiowá de Pyelito Kue ocupam área de reserva legal da fazenda Cambará, em Iguatemi, sul de Mato Grosso do Sul, desde novembro de 2011. Os índios se refugiaram no local – situado do outro lado do rio que corta a região – depois de ataque de pistoleiros em agosto do mesmo ano. Crianças e idosos ficaram feridos e o acampamento, montado à beira de estrada vicinal, foi destruído. (Confira nota sobre o ataque e fotos da travessia dos índios)
Nota técnica da Fundação Nacional do Índio (Funai) publicada em março deste ano concluiu que a área reivindicada pelos indígenas como Pyelito Kue e Mbarakay é ocupada desde tempos ancestrais pelas etnias guarani e kaiowá. “Desde o ano de 1915, quando foi instituída a primeira Terra Indígena , ou seja, a de Amambai, até os anos de 1980 – com forte ênfase na década de 1970 -, o que se assistiu no Mato Grosso do Sul foi um processo de expropriação de terras de ocupação indígena, em favor de sua titulação privada”.
Para o Ministério Público Federal “afastar a discussão da ocupação tradicional da área em litígio equivale a perpetuar flagrante injustiça cometida contra os indígenas em três fases distintas e sucessivas no tempo. Uma quando se lhes usurpam as terras; outra quando o Estado não providencia, ou demora fazê-lo, ou faz de forma deficiente a revisão dos limites de sua área e quando o Estado-Juiz lhes impede de invocar e demonstrar seu direito ancestral sobre as terras, valendo-se justamente da inércia do próprio Estado”.
Referência processual: Autos nº 0000032-87.2012.4.03.6006

Banqueiros não querem perder nada: taxa de cadastro de conta é mais um arrocho para os clientes


Os bancos não param de conseguir novas formas de arrancar dinheiro dos correntistas. Agora, as organizações financeiras vão poder cobrar taxa de cadastro dos clientes. A decisão foi tomada pela 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça. 
 
O absurdo é ainda maior porque o objetivo da cobrança é financiar custos com pesquisa sobre a situação financeira do próprio consumidor. Por isso, ministros do STJ ficaram divididos. Paulo de Tarso Sanseverino e Nancy Andrighi, por exemplo, consideram que o mecanismo é só do interesse do banco e o consumidor não deveria arcar com este tipo de taxa. 
 
O lucro dos bancos já é bem alto com as tarifas, que quitam a folha salarial somente com este recurso. “É inadmissível a cobrança de qualquer taxa, visto que os bancos já são remunerados pelo spread bancário e transações financeiras que realizam”, afirma o vice-presidente do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos. 
 
De acordo com o decidido, a cobrança é legal desde que esteja prevista em contrato e dentro do valor médio do mercado. Os clientes que fazem financiamento de automóveis e arrendamento mercantil já têm de pagar para a pesquisa, de R$ 30,00 a R$ 800,00, variando de acordo com o banco e local de assinatura do contrato.

Fonte: O Bancário

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Compra de votos: atentado à democracia


Por Jorge Barbosa*

Passadas as eleições, está na hora de avaliarmos o processo e buscarmos o aprimoramento da nossa jovem democracia. Vamos enfrentar de frente as despesas de campanha, que precisam  de limitação, sob o risco da total subversão da opinião do eleitor através da compra de votos, de forma indireta ou direta.
Indiretamente, compra-se a opinião do eleitor através dos velhos procedimentos assistencialistas e clientelistas, onde a ausência do Estado ou a má utilização da máquina pública leva a políticos inescrupulosos usar dos serviços públicos para garantir privilégios, principalmente nos serviços de saúde. Outra prática indireta é o tráfico de influências, onde a administração pública é direcionada aos cabos eleitorais e a contratação de fornecedores e construtores vira moeda de troca.
Diretamente, é a criminosa e vergonhosa compra de votos, onde prepostos dos candidatos  partem para as periferias a fim de negociar  o valor do voto, mediante o preenchimento de listas com o nome, número do título e a seção eleitoral. Aqui em Itabuna, segundo o comentado, o voto foi pago na média de R$ 50 a cem reais. Contudo, houve quem tenha pago a cento e cinquenta reais e também foi criada a “bolsa voto” , onde os beneficiários teriam recebido R$ 50 por mês ou por semana no compromisso de votar para o devido candidato.
Isso tudo nos remete para a discussão do financiamento público de campanha e da investigação e punição severa de tais meliantes, uma vez que todo o processo eleitoral está em risco de cair mesmo até nas mãos do crime organizado, que não teria limites.
Continuo a dizer que é muito estranho que se gaste em uma campanha eleitoral, um investimento de alto risco, valores superiores aos proventos que serão recebidos em quatro anos de mandato. Vamos enfrentar este desafio!

*Jorge Barbosa é presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Atitude filantrópica contra a exclusão social


Mesmo compreendendo que é papel do Estado a criação de políticas públicas de inclusão social, que vão do Bolsa Família à geração de emprego e renda, não devemos ficar omissos a situação de centenas de semelhantes que passam necessidade na periferia de nossa cidade.

Por isso, estamos convidando aqueles que têm interesse em participar de ações positivas nesse sentido para uma reunião na próxima quinta-feira, dia 08 de novembro, às 18 horas, no auditório do Sindicato dos Bancários, onde iniciaremos o debate sobre a fundação de uma associação beneficente. 

Participe!

A derrota do PT em Salvador


Por Jorge Barbosa*

É necessária a avaliação profunda e responsável do resultado eleitoral  da capital baiana onde o PT foi mais uma vez derrotado, só que agora pelo DEM trazendo de volta o espectro do carlismo. Em primeiro lugar as propostas apresentadas pelo candidato do governo não devem ter sido absorvidas pelo eleitor e a liderança não obteve a empatia necessária. Em segundo, o governo Wagner executou poucos projetos para a cidade e não tratou da maneira devida professores e policiais, além de ter, por pressão dos empresários, reeditado o horário de verão ano passado.
Do ponto de vista do pragmatismo administrativo, o candidato Pelegrino se manifestou da mesma forma que ACM Neto, favorável à cobrança de pedágio em vias urbanas, quando deveria ter marcado posição contra a privatização de avenidas e rodovias e a cobrança dos malditos pedágios.
É bom lembrar que para partidos ideologicamente vinculados à esquerda, que valorizam o social em detrimento do capital, a coerência política é fundamental. Não há que se judicializar nem criminalizar movimentos sociais. Além disso, a luta contra a privatização foi marca registrada contra o privatismo do PSDB/DEM e que se agora é utilizada pela esquerda, confunde totalmente o eleitor.
Por outro lado, a maior parte dos eleitores preferiram valorizar os erros do governo Wagner em relação às suas virtudes e o projeto que está em andamento que tem como viés o respeito a democracia, o crescimento econômico e a inclusão social num cenário internacional desfavorável. O povo cometeu um grave erro ao ressuscitar práticas políticas onde o empresarial sobrepõe-se ao social e onde o povo é envolto nas nuvens do populismo.
Contudo, temos dois anos para corrigirmos a rota e garantirmos a vitória dos aliados de Dilma em 2014.

*Jorge Barbosa, é presidente do Sindicato dos Bancários de Itabuna e Região