Rafaela Alves, da direção do MPA, acrescenta que o acampamento “é um espaço de luta e defesa da democracia. Nesse momento, os rumos da próxima geração estão sendo decididos. A decisão trata de qual será o Brasil das próximas décadas. É o Brasil da Casa Grande e da Senzala? Ou o Brasil dos brasileiros e brasileiras sem fome, sem miséria, com dignidade? É isso que está em disputa! Não é apenas o governo, são nossos direitos”, destaca.
O acampamento, que se estenderá até o dia 8 de abril, ao longo destes dias, realiza diversas ações em todos os Estados do Brasil. Entre os principais objetivos está a Defesa da Democracia, Contra o Golpe e a Nacionalização do Programa Camponês.estão previstos diversas plenárias de formação que irá contemplar os temas: Juventude, Golpe Militar e Campesinato. Os camponeses/as que estão no acampamento também vão realizar intervenções culturais em todo Distrito Federal.
O acampamento recebeu o nome do militante das Lutas Camponesas e da Reforma Agrária, Clodomir Santos de Morais, que morreu no último dia 25 de março, aos 87 anos. Para o MPA, as contribuições de Clodomir foram decisivas para a Luta de Classes no Brasil, se consolidando em um grande intelectual militante.
Programa Camponês
O Programa Camponês proposto à sociedade e ao Governo Federal pelo Movimento dos Pequenos Agricultores e Movimentos da Via Campesina tem componentes importantes para ajudar o país a sair da crise, explicam os dirigentes do MPA.
O Programa Camponês proposto ao Governo Brasileiro e em estudo no Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA) consiste em estimular o cooperativismo: em cada grande região os movimentos sociais selecionam cooperativas ou associações camponesas para operar o programa; garantir crédito desbancarizado e desburocratizado; e emprego de princípios, técnicas e métodos produtivos agroecológicas, compatíveis com a estratégia econômica, tecnológica e energética de autonomia camponesa.
Do Portal Vermelho de Brasília, com informações do MPA
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