A
consciência de classe é o maior atributo que pode um trabalhador dispor.
Durante do debate eleitoral o posicionamento político de cada candidato e
partido através da exposição dos programas e projetos vai demonstrando a
natureza de classe de cada um.
Vivemos
em um mundo unipolar, onde a supremacia do capitalismo é explicita. Desde 2008,
vivemos uma grave crise econômica cujo epicentro é os Estados Unidos e os seus
efeitos abalaram todo o mundo, principalmente seus principais aliados, a União
Européia. O remédio apresentado: o neoliberalismo.
O
Brasil desde a eleição do presidente Lula, tem buscado um projeto alternativo
de desenvolvimento, mesmo com os entraves herdados da era FHC, o chamado Tripé
Maldito da Economia Brasileira: juros altos, câmbio valorizado e superávit
primário.
Os
últimos três governos priorizam o fortalecimento do mercado interno, novos
parceiros econômicos internacionais e a inclusão social. Um dos pilares desse
projeto é o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), além de medidas que
visam fortalecer a intervenção do estado na economia com uma efetiva ação dos
bancos públicos e da Petrobrás.
Além
disso, o governo criou, manteve e ampliou diversos programas sociais como:
Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Brasil sem Miséria, Pronatec, Ciência sem
Fronteiras, Luz para Todos, Mais Médicos, Jovem Aprendiz, Prouni, Sisutec,
Fies, Pronaf, etc. Sem falar na criação de 18 universidades federais e 422
escolas técnicas.
Convivemos
hoje com um salário mínimo superior a 300 dólares (era de 86 em 2002, último
ano do governo FHC), e uma taxa de desemprego inferior a 5%, só este ano foram
gerados mais de 5 milhões de empregos formais, enquanto segundo a Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, mais de 100 milhões estão
desempregadas nos países do G20 (Vinte maiores economias do mundo).
Enquanto
a receita básica do neoliberalismo é o arrocho, o Brasil enfrenta a crise
gerando emprego, valorizando salários e sem aumento de tributos, muito pelo
contrário, desonerando a folha e reduzindo impostos da cesta básica.
Outro
ponto que merece destaque é a ampliação da bancada dos trabalhadores no
Congresso Nacional. Devemos apoiar e votar em candidatos comprometidos com as
lutas sociais. Além disso, elegermos governadores vinculados ao projeto de
desenvolvimento nacional.
Por
fim, está mais do que claro o compromisso de classe do atual governo e da
candidata Dilma. Os trabalhadores, os pobres, os despossuídos estão incluídos
no seu programa. Portanto, este projeto precisa seguir em frente. Contudo,
depende do nosso voto. Avante Brasil!
Por Brasa Brasilis
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